Tudo tem o seu tempo, o vermelho dos medronhos
a força das heras, o pulsar dos vocábulos
o audaz impulso do pulso, a promessa inesperada
de um beijo, o sono das nascentes
o destino dos versos que transpõe o silêncio
tudo tem a sua alma no rumor da tarde
tudo tem a sua descoberta no estremecimento do olhar.
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